sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Discurso do Presidente da Republica de Angola - DISCURSO SOBRE O ESTADO DA NAÇÃO

         A Republica de Angola é uma Nação Soberana desde 1975. Houve uma guerra civil que teve duas fases:


1. A fase da guerra entre 1975-1991;
2. A fase da guerra entre 1992-2002.


            A primeira fase caracterizou-se por uma guerra alimentada pelas potências dos blocos reinantes durante o período bipolar da política da ordem mundial. Foi uma guerra que reflectia os efeitos da guerra fria: a Ex-URSS e a Cuba apoiavam o MPLA, enquanto os EUA e a RSA apoiavam a UNITA.  
            Este conflito durou enquanto durasse a cortina de ferro (1948-1989); com a queda deste muro de vergonha, o chamado muro de Berlim, começavam-se as conversações entre os lideres do Leste e os do Ocidente - entre Reagan e Gorbachev -. E isto não deixou de fora aqueles que eram alimentados por estas magna potencias. Por isso, em 1989 também começavam as negociações entre o MPLA e a UNITA para o alcance da paz em Angola. Falhou esta primeira fase da vulgar paz de Gbadolite, um armistício efémero.
Esperaram-se quase 2 anos para que as novas negociações surtissem em paz decorrente dos acordos de Bicesse, de 30 de Maio de 1991.
            A paz de 30 de Maio de 1991, termina com os confrontos pós-eleitorais, pois a UNITA alegava que as eleições tinham sido defraudadas pelos dirigentes do MPLA, como no caso de Caetano de SOUSA, da Comissão Eleitoral tinha sido acusado por Savimbi, como sendo autor material do facto. Mas houve outras tentativas de paz, como os acordos de Lusaka, que fracassaram depois de 4 anos.
            Irrompeu um outro conflito desde 1998, que culminou com a morte em combate do líder do Galo Negro, Jonas Malheiro Sidónio Savimbi. Estávamos na segunda fase das guerras de Angola que não tinham muito a ver com o apoio duma ou doutra potência…
            Depois da morte do líder os demais sequazes decidem por termo a um processo de paz que durante muito tempo ia falhando por conivência do líder, ao que parece. Alcançada a paz há oito anos, hoje o presidente da Republica dirige um discurso ao país sobre o Estado da Nação.  
            O discurso foi consequência do ano Legislativo 2010, que começa precisamente hoje a 15 de Outubro de 2010, na 3ª sessão da 2ª Legislativa da 3ª República.
            Na sessão estiveram presentes o presidente da sessão e Chefe de Estado, Eng. José Eduardo dos Santos, a 1ª Dama da Republica, o Vice-Presidente da Republica, Fernando da Piedade Dias dos Santos, o Presidente da Assembleia Nacional, Eng. António Paulo Cassoma, o Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, os senhores Deputados de todas as Bancadas parlamentares e demais convidados, como a Governadora da Província de Luanda, Francisca do Espírito Santo…
TEOR DO DISCURSO
            O cerne do discurso foi aquilo que o pais conseguiu realizar ao longo dos oito anos de paz. Focalizaram-se os ganhos da paz mostrando indicadores estatísticos satisfatórios para um país que vem da paz faz apenas oito anos. Os dados da Educação Superior são aqueles que mais acalentaram os presentes a par dos económicos, financeiros e da política internacional do país.
            O problema de combate a pobreza será debelado e equacionado junto das Administrações municipais, com a verba já existente.
            Dentre outras estas são as nuances que caracterizaram o DISCURSO SOBRE O ESTADO DA NACAO, que se pode considerar um Estado relativamente prometedor da prosperidade, contando com o esforço de todos os filhos da Nação e amigos da Pátria.




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